O mar na ilíada
A Guerra de Troia foi um conflito bélico entre aqueus (um dos povos gregos que habitavam na Grécia Antiga) e troianos, que habitavam numa região da efetiva Turquia. Esta guerra, que durou aproximadamente 10 anos, incidiu-se entre 1300 e 1200 a.C.
Através deste conflito, o mar Egeu tornou-se assim, num fator ainda mais importante com o decorrer da ação, não só pelo facto de ter sido através do mesmo que cerca de 1000 embarcações gregas, chefiadas por Agamémnon, conseguiram atracar em Troia, como pela “aliança” existente entre os gregos e o Deus dos mares, Poseidon.
Todavia, são várias as questões que ainda hoje se colocam, no que toca à obra de Homero. Uma das mais debatidas é o porquê de o autor da obra se prenunciar ao mar Egeu, como o “mar cor de vinho”. A questão levanta-se a partir do momento em que, perante tal afirmação, os pesquisadores observam o mar e descobrem dificuldades em encontrar a tal “cor de vinho”. Posto isto, surgem várias hipóteses:
- Homero tinha problemas visuais: Alguns estudos apontam à cegueira do autor. Porém, existem análises que afirmam que seria demasiado cedo para tal acontecimento, uma vez que Homero viveu pouco tempo. Os gregos não bebiam vinho no seu estado puro, diluindo-o com água do mar. Essa mistura era suficiente para alterar a cor vermelha, para um tom azulado. Se tal aconteceu, estaria explicado o porquê de ter apelidado o mar Egeu com tal denominação;
- Homero utilizava tal expressão recorrentemente, sem significado especial: Como todos os poetas, Homero também tinha os seus tiques de artista. Esses tiques levaram a que alguns dos pesquisadores afirmassem a