O MANIFESTO DE ONTEM, RETRATO DE HOJE.
Alan Robson de Oliveira
Aluno do Curso de Bacharelado em Filosofia da Faculdade Católica de Fortaleza.
RESUMO: Esse artigo a cerca da obra O Manifesto do Partido Comunista se desenvolve sobre situações a cerca da sociedade envolvendo duas classes nela presentes, a burguesia e o proletariado. Utilizando o método critico-expositivo, tem-se o intuito de levar o leitor a ter uma compreensão sobre as lutas de classes na sociedade. O texto analisa as dificuldades e problemas existentes defendendo o espaço da classe operária na sociedade.
PALAVRAS-CHAVE: Revolução, burguesia, proletariado, propriedade privada, consciência e poder.
INTRODUÇÃO
O Manifesto fala de ontem, mas parece dizer de hoje. Aqui são abordadas questões pertinentes da sociedade, questões que não se modificam e que possuem a mesma resposta, contudo, essas respostas não são postas em prática e nem levam a mudanças pelo fato de a sociedade ser controlada por aqueles que detêm o poder ideológico, os burgueses, e dele abusam para atender suas necessidades, sugando e explorando os proletários e passando por cima de quem quer que esteja à sua frente para se manter no poder.
O novo é sempre assustador, em consequência disso a burguesia evita mudanças, ou seja, o novo, temendo perder o que tem, controle, status, poder e riquezas levando, assim, a massa a se contrapor à burguesia atrás de obter um lugar digno na sociedade.
1. O MUNDO ESPAÇO NATURALMENTE REVOLUCIONÁRIO
O termo “Revolução” pode ter dois significados. Num contexto pode significar uma transformação, uma evolução, por exemplo, a Revolução Industrial que modificou o modo de produção e de mercadorias ou a Revolução Agrícola transformando a forma de produção alimentícia como também diversas revoluções que ocorrem no decorrer da história. Noutro contexto pode se referir a uma mudança radical, rápida, violenta das estruturas sociais, políticas e econômicas de uma sociedade em busca de uma