O Lúdico e a criança com Síndrome de Down: uma prática cooperativa

8709 palavras 35 páginas
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO MOTORA NA ESCOLA

O LÚDICO E A CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN: UMA PRÁTICA COOPERATIVA

por

Silvana da Silva Rodrigues

Plano de Intenção de Pesquisa

Natal/RN
1998

1- INTRODUÇÃO

Desde o momento da concepção humana, espermatozóides brincam numa disputa incessante ao encontro do óvulo. Após a fecundação começa o jogo das transformações sucessivas.
O primeiro brinquedo utilizado pela criança é seu próprio corpo, que começa a ser explorado no período gestacional com movimentos sutis de mãos e pernas, dá cambalhotas, chupa o dedo...
Nos primeiros meses de vida suas brincadeiras não são simples estímulos ao desenvolvimento físico, mas incorporam-se ao cérebro através dos sentidos (ouvir, pegar, ver, sugar). São impressões verdadeiras que vão aflorar no desenvolvimento cognitivo, passando a explorar objetos do meio que produzem estímulos visuais, auditivas ou cinestésicas.
A partir daí o brinquedo estará sempre presente na vida da criança, do adolescente e mesmo do adulto.
Os jogos são vistos, a priori, como a “pedra de entrave” das ciências humanas. Os próprios educadores, mal compreendendo a essência e a natureza dos jogos, explicitamente os excluíram das atividades formadoras e da prática educativa. Geralmente, seus argumentos são: os jogos contradizem a seriedade do ato de estudar. Eles representam a satisfação pessoal, a busca ao prazer, independente de uma ação reflexiva e coletiva.
Contudo, o maior problema encontra-se naquilo que podemos denominar de “natureza do jogo”, isto é, na definição essencial daquilo que seja o “verdadeiro jogo”. Sabemos que o “trabalho-jogo” representa a sua essência, isto é ,

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