O Lúdico na Educação Matemática - capítulo II
Nas palavras de Kishimoto (2002, p.21)
Uma das características do jogo consiste efetivamente no fato de não dispor de nenhum comportamento específico que permitiria separar claramente a atividade lúdica de qualquer outro comportamento. O que caracteriza o jogo é menos o que se busca do que o modo como se brincar, o estado de espírito com que se brinca. Isso leva a dar muita importância à noção de interpretação, ao considerar uma atividade como lúdica.
O ensino da Matemática necessita recorrer a métodos eficientes na criação de situações de aprendizagem que favoreçam o processo educacional, com o intuito de corresponder a realidade social. Uma das propostas da Educação Matemática é promover a relação do ensino lúdico com a realidade, através de atividades que colaboram com a interdisciplinaridade e ludicidade.
Muitas vezes, o educador não tem muitas alternativas metodológicas para ensinar matemática. Nessa perspectiva apresentamos métodos e instrumentos que possam auxiliar na criação do processo ensino-aprendizagem, enriquecendo as aulas de Matemática, através dos jogos, oficinas e materiais concretos.
2.1. A ludicidade como ferramenta na Educação
Os jogos em sala de aula, podem contribuir para aprendizagem, uma vez que eles podem ser empregados para introduzir ou ampliar conhecimentos com relação a um determinado conteúdo. São excelentes para trabalhar possíveis bloqueios expostos pelos alunos referente a Matemática. São inúmeras as contribuições oferecidas pelos jogos ao processo de ensino-aprendizagem: percepção das dificuldades apresentadas pelos alunos, verificação do conteúdo ensinado, desenvolvimento da criatividade e da autoconfiança, expressão do pensamento e elaboração de conceito entre outros.
Além disso, a utilização dos jogos nas aulas de matemática é um diferencial que leva o aluno a aprender espontaneamente e sem medo de errar, aguçando assim o seu