o lúdico como recurso facilitador no desenvolvimento infantil
Palhaços hospitalares, mágicos, contadores de histórias, músicos, todos esses personagens lúdicos são de extrema importância para uma criança que se encontra hospitalizada, pois a mesma se depara com um contexto de vida totalmente diferente do seu, já que no hospital ela não tem a liberdade de brincar, correr, e sim de passar por momentos muitas vezes dolorosos, que são os exames, os tratamentos e até mesmo a angústia que sentem em ter que ficar e passar por tudo outra vez. O lúdico como recurso facilitador acarreta um bem estar, não só para as crianças doentes, mas para os pais que os acompanham e os profissionais que ali trabalham. Em particular os palhaços hospitalares, eles trazem e carregam consigo a alegria, alegria essa que uma criança hospitalizada precisa, Já que o ambiente em que ela se encontra não é agradável e nem leve para se está. As crianças elas precisam das brincadeiras, mas isso não se torna tão possível quando se está internada, de modo que os palhaços são os transmissores da diversão mútua entre filhos, pais e profissionais.
Apesar de algumas crianças e até mesmo adolescentes não se sentirem bem com a presença dos palhaços por motivos maiores como: o medo, ou até mesmo a vontade de ficar sozinho, ainda assim não vejo o maleficio que esses “doutores da alegria” acarretam, de modo que tenho a consciência de que o meio de intervenção deles são excelentes e proveitosos. Posso até concluir que os palhaços como recurso facilitador num ambiente hospitalar são fundamentais, pois assim eles formam um núcleo onde tem os pais dando apoio, os médicos que dão os laudos, os enfermeiros que cuidam e os palhaços que tratam da alegria, do brincar, do sorrir e do bem estar da criança.