O lixo.

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1.1. O lixo, e a Natureza.
O homem moderno produz e consome para sobreviver e, como consequência, gera uma quantidade imensa de resíduos. A decomposição dos rejeitos orgânicos em lixões e aterros, ao fim do ciclo de vida de cada produto, gera biogás, uma mistura gasosa com quase 50% de metano, mais uma quantidade semelhante de dióxido de carbono e uma pequena parte de outras impurezas, como vapores d’água e de ácidos.
O biogás é emitido desde os primeiros meses do aterramento do lixo até mais de cinco décadas depois. Essas emissões se tornam mais intensas quanto maior a quantidade de restos orgânicos, umidade e temperatura ambiente.
É paradoxal, mas um lixão a céu aberto emite 60% menos do biogás formado em um aterro sanitário. Converter lixões a céu aberto em aterros sanitários, além de nos livrar de sérios problemas ambientais, oferecem medidas para a recuperação do metano gerado com maior intensidade. Com o contínuo aumento da concentração atmosférica de GEE desde a Revolução Industrial, as mudanças climáticas globais observadas nas últimas décadas fizeram com que o Brasil – e quase todos os países do planeta – aderisse a tratados internacionais.
Segundo dados de 2010, as emissões totais de GEE no Brasil foram de pouco mais de 1,2 milhões de toneladas de CO2E. Cresceram também as quantidades coletadas e enviadas aos aterros. Uma alternativa para reduzir esses números é a instalação de aterros sanitários com sistemas de coleta desses gases em dutos ou sua destruição pela queima ou eliminação do gás. O biogás precisa ser purificado para se transformar em combustível eficiente. Já o gás metano pode ser aproveitado para gerar energia. Em cerca de 60 municípios têm buscado destruir, recuperar ou usar a energia do metano. Grandes aterros podem produzir eletricidade, já que o metano tem a mesma composição química e igual potencial energético do gás natural. O lixo cada vez vem aumentando mais; na década de 1970, por exemplo, 3% do lixo era composto de

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