O livro e a leitura no Brasil : Alessandra El Far
Referência: Alessandra El Far
O livro na colônia Pag. 10-15 Antes da chegada da família real no Brasil não se podia contar com leituras de livros comprados na colônia, pois era proibida a impressão desses em todo território nacional e os portugueses temiam a propagação de ideias revolucionarias. Portanto quem quisesse ler algum livro teria de importar de Portugal e ainda enfrentar uma serie de burocracias, isso fez com que muitos tivessem pouco contato com os livros.
Porém embora houvesse toda essa censura alguns subversivos da época clandestinamente formavam bibliotecas vastas e ricas em obras.
Por conta de toda rigidez existente naquela época a mulher era extremamente proibida a leitura além de não terem acesso a educação, pois suas obrigações eram apenas domesticas .As poucas mulheres que sabiam ler e escrever eram religiosas e inclusive tiveram até aquelas que chegaram a escrever obras, como foi o caso da madre Jacinta de São José que muitas vezes desafiou os limites impostos as mulheres pela igreja.
A vinda da família real dos livros e dos livreiros para o rio de janeiro Pag. 15-27
Com a chegada da Família Real ao Brasil muitas mudanças aconteceram e com toda a estrutura e conhecimento trazida juntamente com Dom João VI a cidade do Rio de Janeiro se tornou em uma corte imperial.
A primeira publicação de livros foi à impressão Regia que servia para divulgar legislação e os feitos da realeza. Com o tempo essa impressão deu lugar a livros literários e de conhecimentos gerais.
Para que esses livros circulassem livremente teriam que passar antes por uma fiscalização que lhes dessem a autorização das publicações de depois de aprovadas, os conteúdos de cada livro eram chamados censura que só teve fim com a proclamação da independência. Aos poucos o texto impresso foi tomando uma grande dimensão, surgindo então tipografias, livreiros estrangeiro.
Dom João VI queria trazer a biblioteca real de Lisboa para o Rio Janeiro, com