o livro dos mortos

Trabalho de Artes

E.T.E Ferreira Viana
Nome: João Victor Roubertie da Costa
Nº: 11 Turma: 1251

O Livro dos Mortos dos egípcios é retratado no período do Novo Império. Seus textos foram produzidos em rolos de papiro, que eram envolvidos em pedaços do material de que eram elaboradas as múmias.

Este livro continha principalmente preceitos mágicos e ladainhas que falavam sobre o destino dos que morreram. Ele orientava as pessoas quanto aos caminhos a seguir para se atingir o reino de Osíris – deus egípcio, símbolo do renascimento da alma, de sua imortalidade. Ao obedecer às suas instruções, o Homem tinha condições de atingir um estágio elevado que o habilitava a se tornar um Espírito Santificado.
Os egípcios, que adotavam o Politeísmo (o culto de vários deuses) encontravam neste Livro adversidades que teriam ao chegar no mundo espiritual, e nele poderiam também descobrir como vencer os obstáculos. Este conflito é muitas vezes encenado no próprio instante do enterro, revelando - nesta reprodução da luta entre o bem e o mal -, o quanto é importante o processo descrito no Livro dos Mortos.
Apenas os reis egípcios teriam acesso direto aos reinos de luz, simbolizados pelo sol, deus Rá, divindade de grande importância no Egito. Mas nem mesmo eles poderiam entrar no reino sagrado sem passar por um julgamento, no qual deveriam apresentar provas da justiça praticada sobre a terra. Logo depois, a honra da sobrevivência pós-morte foi dada também aos trabalhadores mais importantes da corte; enfim, a imortalidade tornou-se um dom próprio a todos, mas a presença no tribunal de Osíris continuou sendo obrigatória para qualquer pessoa. Diante de Osíris, o morto deve reproduzir um discurso conhecido como Confissão Negativa, no qual ele nega ter cometido todos os males diante dos quais o Homem está sujeito a envergonhar.
É possível encontrar em algumas ilustrações do Livro dos Mortos a imagem de Osíris em seu trono e a sua frente o morto, o qual dispõe seu coração sobre um