O livre arbítrio
O LIVRE ARBÍTRIO
2ª edição
PAULUS
Digitalizado por HIZRAEUDJS
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Semeadores da Palavra e-books evangélicos
“Prometi mostrar-te que há um Ser, muito mais sublime do que o nosso espírito e a nossa razão. Ei-lo: é a própria Verdade!” (II,13,35)
“Será a sabedoria outra coisa a não ser a Verdade, na qual se contempla e se possui o sumo bem?” (II,9,26).
“Ó sabedoria! Luz suavíssima da mente purificada.” (II,13,35)
INTRODUÇÃO
1. Dados e ocasião da obra
Após sua conversão, em Milão, no ano 386, Agostinho viveu alguns meses na feliz tranqüilidade da chácara de Cassicíaco, com sua mãe, familiares e diminuto número de discípulos. Dedicavam-se aí aos trabalhos campestres, à contemplação e á reflexão filosófica. Colhemos os frutos de seus colóquios, nos famosos diálogos: “Contra os Acadêmicos”, “A vida feliz”, “A Ordem” e nos “Solilóquios”.
Na páscoa de 387, ele recebeu a graça do batismo das mãos do bispo de Milão, santo Ambrósio. Propunha-se retornar à sua terra natal, em Tagaste, na África do Norte, para aí consagrar-se com seus amigos a uma vida de oração e estudo, como monges.
Enquanto aguardavam a partida da embarcação, em Óstia, porto de Roma, no mês de outubro, sua santa mãe Mônica falece, após breve enfermidade. Passada a comoção do desenlace, Agostinho decide permanecer em Roma o inverno de 387 e todo o ano de 388.
Preocupado como estava de defender-se do maniqueísmo e alertar a seus amigos, compôs diversos tratados, entre outros: “De moribus