o liberalismo

O cidadão virtuoso
Montesquieu discute o equilíbrio entre os três poderes, o executivo, o legislativo e o judiciário. Seu desejo implícito era o de ver difundido no mundo um tal sistema, garantidor de todos os cidadãos.
A liberdade de todos os cidadãos é garantida nos Estados constitucionais e republicas. A característica da democracia seria a “universalização do soberano”. A soberania do povo seria exercida pelo voto, escolhendo seus representantes.
A base do Estado despótico seria o medo; a da monarquia, a honra; a da democracia, a virtude política. Trata-se da qualidade do pensar no bem comum. Se os cidadãos não levarem em consideração o bem comum, a democracia se autodestrói.
Como nascem e sobrevivem as democracias
Para criar democracias: “tudo depende... de estabelecer na república esse amor. ” Das leis e da pátria. O amor das leis gera a república, e a república sustenta o amor das leis. O nascimento de um estado constitucional, de um governo moderado, ou de uma democracia tem origem em algo muito raro, identificado pelos sociólogos, no rastro de Max Weber como algo acidental.
A suavidade do comercio
A teoria quantitativa da moeda, encontra nele uma expressão lapidar: “... o estabelecimento do preço das coisas depende fundamentalmente da relação entre a quantidade total das coisas e a quantidade total dos símbolos”
A marca de Montesquieu nas suas reflexões sobre a Economia, está na sua caracterização da atividade do mercado livre como sendo suave, amena, civilizadora. O comercio entre os diversos países põe em contato povos de diferentes hábitos; isso faz com que os hábitos sejam colocados de lado, e em lugar dos hábitos sejam estabelecidas leis universais de comportamento.
A Inglaterra é o povo do mundo que melhor soube tirar proveito, ao mesmo tempo, dessas três grandes coisas: religião, comercio e liberdade.
A mensagem liberal de Montesquieu: o livre comercio junto com a religião, junto com a liberdade cultural e política é um processo