Liberalismo
Os filósofos representantes do liberalismo são: John Locke (1632 – 1704), Adam Smith (1723 - 1790), Stuart Mill (1806 -1873). Estas personalidades vão sistematizar esta doutrina que até então não tinha sido consolidada, sendo os primeiros a defender a propriedade privada, o estado de direitos, o individualismo, liberdade e o livre mercado.
No século XVIII, o liberalismo apregoava a ideia de progresso fundamentado na liberdade do indivíduo, ou seja, contra a autoridade absoluta do poder real ou eclesiástico. Traduzia-se na existência de um conjunto de liberdades e garantias Racionais em vez de Tradicionais. Neste campo, uma das primeiras conquistas do Liberalismo foi a desassociação dos laços religiosos com o individuo, relacionado ao princípio da Tolerância. Este feito foi conseguido com a Reforma Protestante que permitiu uma liberdade religiosa. Não se podendo justificar o poder do regente pelo direito divino, como anteriormente tinha sido feito em regimes de monarquia absolutista, exemplo caso francês.
O iluminismo, para além de um conjunto notável de filósofos (Voltaire, Rousseau…) desencadeará a queda do Antigo Regime, absoluto e despótico.
Em 1776, a declaração de independência dos Estados Unidos da América marca o primeiro momento de estabelecimento dos princípios inerentes ao liberalismo, adoptando uma Constituição a partir de uma Declaração de Direitos.
A França, berço de ideais liberais e revolucionários, observando a situação americana, aventura-se também numa Revolução em 1789, abrindo na Europa a era do liberalismo político e do fim dos regimes absolutos. A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 4 de agosto