O Levita resumo
Resumo
No capítulo XIII, hobbes analisa a natureza do homem, considerada por ele como sendo igual para todos no sentido do corpo e do espírito. E dessa natureza, três fatores fazem tender à discórdia e à guerra: a competição, a desconfiança e a glória. Também é importante o fato de na natureza humana não existir a distinção entre justo e injusto e a noção de propriedade. Porém, pela razão e pelo medo da morte, o homem também buscar tentar escapar do seu estado natural.
No capítulo XIV o autor fala do direito de natureza do homem e das duas primeiras leis naturais. Esse direito está relacionado a capacidade do homem ter o poder de fazer o que puder para preservar sua própria vida e dele surge a primeira lei natural: Buscar a paz para própria segurança e caso não consiga, utilizar meios disponíveis para a guerra. A segunda lei tenta garantir que a primeira ocorra, renunciando os homens do seu direito natural e transferindo para um poder soberano, dessa forma estabelecendo um contrato. Dessa forma o estado passa a ter um papel de fazer justiça prevalecer com os que estão no contrato.
No capítulo XVII, Hobbes começa a analisar o estado como força controladora do contrato social. Diz ele: “E os pactos sem a espada não passam de palavras, sem força para dar qualquer segurança a ninguém”. Os homens, por serem competitivos pela sua honra, não vivem numa sociedade natural que nem animais irracionais, logo a necessidade de um estado centralizador de poder que possa representar esses cidadãos.
No capítulo XVIII são introduzidos os direitos do soberano para que o estado possa operar eficientemente. O contato, uma vez estabelecido não poderá ser desfeito, tendo que todos os cidadãos, concordantes ou não, terem que obedecer apenas o seu soberano, assim como ele também não pode ser acusado de injustiça. Também cabe a este soberano o papel de comandante no caso de guerra, da escolha de pessoas para ocupar algum cargo político, de estabelecer as leis