O Leviatã - Fichamento
HOBBES, Thomas. Leviatã. 2ª edição, Editora Martin Claret, 2012.
INTRODUÇÃO
Leviatã – República ou Estado: “Homem artificial” instituído para proteção e defesa do homem natural.
Considerações:
- Homem como matéria e artífice;
- como e por que pactos se institui;
- o que é um Estado cristão;
- o que é o Reino das Trevas.
PARTE I
DO HOMEM
CAPÍTULO I
DAS SENSAÇÕES
Pensamentos do homem, individualmente: representação de um objeto.
Origem: sensação – meras fantasias originais causadas pelos movimentos de coisas externas sobre nosso corpo.
Causa das sensações: corpo externo ou objeto que age sobre o órgão apropriado a cada sentido, direta (ex: tato) ou indiretamente (ex: audição).
CAPÍTULO II
DA IMAGINAÇÃO
Imaginação: Aquilo que é criado pela imagem da visão, aplicando-se aos demais sentidos.
Para os gregos: fantasia.
Quando afastamos nossa visão de um objeto apesar de a impressão provocada por ele continuar, outros objetos estarem mais presentes faz com que a memória dele fique obscurecida. Quanto mais longo tempo transcorrido desde a visão ou sensação de um objeto, mais fraca é a imaginação. A imagem do passado se enfraquece.
Imaginação = memória
Memória de muitas coisas: experiência.
Imaginação simples: quando se imagina uma ou outra coisa específica;
Imaginação composta: quando se imagina duas ou mais coisas concomitantemente, misturando-as (ex: se imaginar como um herói).
Imaginação dos que dormem: sonho.
“Nossos sonhos são o inverso de nossas imagens no estado de vigília; quando estamos despertos, o movimento se inicia num extremo, e, quando dormimos, em outro.”
Pela possível dificuldade de se distinguir sonhos e outras fantasias das visões e sensações surgem crenças como faunos, ninfas, fadas, fantasmas, gnomos, bruxas...
Para Hobbes as escolas deveriam fugir de ensinar isso que conhecem como tradição. Pensamentos bons: inspirados por Deus; pensamentos maus: inspirados pelo demônio.
Entendimento: imaginação