o legado do imperio romano
Ainda hoje temos exemplos desse traço da arquitetura romana nas ruínas de vários edifícios, pontes, aquedutos e outras obras, além das rotas que ligavam o império romano. Entre as inovações desse período destacou-se pelo uso de uma espécie de cimento, composto por diferentes materiais, que permitiram um melhor desenvolvimento das construções. Além das pedras e tijolos utilizados, o cimento romano permitia a formação de uma liga na junção dos materiais, tornando as construções mais sólidas. Durante muito tempo, os arquitetos trabalhavam com dois novos materiais de construção: o opus caementicium (concreto armado) e olatericium (ladrilho que tinha mais versatilidade que o concreto). Com combinação dos dois novos materiais era possível construir obras de enormes dimensões e ao mesmo tempo leves. Os principais materiais utilizados nas construções eram pedra cortada em blocos regulares, tijolo de concreto, alvenaria, madeira, gesso, mármore e azulejos. Os romanos assimilaram muitos aspectos cultural de povos vencidos, eram dotados de uma inteligência inestimável, no inicio do império romano pensaram na construção dos serviços básicos, necessários a uma cidade, nos mínimos detalhes, como: estradas com sistema de drenagem e aquedutos como rede de abastecimento de água, galerias de sistemas de esgotos que funcionam até os dias atuais, porém isso ainda não faz jus as grandes obras magníficas da engenharia que se consolidou durante vários reinados e imperadores. O sentimento que impulsionou o grande progresso do império romano foi uma ambição cega e doentia. Os arcos também são considerados característicos na arquitetura romana e é nos aquedutos que o seu uso é mais perceptível. Os arcos sustentam a estrutura e transformam a construção em obra de arte, tornando harmônica a obra. Os aquedutos possibilitaram o uso mais abrangente da água, que por meio destes podia ser escoada para as cidades e locais distantes da fonte.