O lado ativo do universo
O LADO ATIVO DO INFINITO
Este livro é dedicado aos dois homens que me deram o ímpeto e as ferramentas para levar a cabo o meu trabalho antropológico: Professor Clement Meighan e Professor Harold Garfinkel. Seguindo suas sugestões, eu mergulhei em uma situação de campo de qual nunca saí. Se não consegui satisfazer o espírito de seus ensinamentos, assim seja. Eu não pude evitá-lo. Uma força maior, que os xamãs denominam o infinito, envolveu-me inteiramente antes que eu pudesse formular propostas claras no campo das ciências sociais.
ÍNDICE
00 - Introdução Parte 1 - Um Tremor do Ar 01 - Uma Jornada de Poder 02 - O Intento do Infinito 03 - Na Realidade, Quem Era Juan Matus? Parte 2 - O Final de Uma Era 04 - A Excessiva Preocupação com a Vida do Dia-a-Dia 05 - A Visão que não Pude Suportar 06 - O Encontro Inevitável 07 - O Ponto Crítico 08 - As Medidas da Cognição 09 - Dizendo Muito Obrigado Parte 3 - Além da Sintaxe 10 - O Mordomo 11 - A Interação da Energia no Horizonte 12 - Viagens Através do Mar Escuro da Consciência 13 - Consciência Inorgânica 14 - Ver Claramente 15 - Sombras de Lama Parte 4 - Dando a Partida para a Viagem Definitiva 16 - O Salto para o Abismo 17 - A Viagem de Retorno
Sintaxe
Um homem contemplando suas equações disse que o universo teve um começo. Existiu uma explosão, disse ele. Um senhor estrondo, e nasceu o universo. E o universo ainda está em expansão, disse ele. Ele calculou até mesmo a duração de sua vida: dez bilhões de revoluções da Terra ao redor do sol. Todo o globo aplaudiu; Acharam tais cálculos cientificamente certos. Ninguém percebeu que, propondo um início para o universo, o homem simplesmente refletiu a sintaxe de sua língua pátria; uma sintaxe que exige começos, como um nascimento, e desenvolvimento, como maturação, e um final, como a morte, para a realização de qualquer evento. O universo teve um início, e está envelhecendo, garantiu-nos tal homem, e ele irá morrer,