O INÍCIO DO PROCESSO DE CRIMINALIZAÇÃO DO HOMOSSEXUALISMO

Acredita-se que o processo de criminalização tenha se iniciado com o primeiro código penal, no século XIII, no império de Gengis Khan, que punia a sodomia com a pena de morte. No ocidente, as primeiras edições de leis com o mesmo objetivo datam de 1533, na edição do código "Buggery Act", do Rei Henrique VIII da Inglaterra e de alterações no Código Penal de Portugal, no mesmo ano, realizadas por influência da Inquisição. As civilizações pré-coloniais da América do Sul, também seguiam as mesmas regras, já que eram colonizadas principalmente por portugueses e espanhóis.
No mesmo sentido da punição à sodomia, a Alemanha, edita o Parágrafo 175 em 1871. Em um movimento para abolir o Parágrafo, os primeiros sinais de luta em defesa dos homossexuais surgiram na virada do século XIX para o século XX. Apesar da luta, ele acaba sendo mantido e posteriormente alterado por Hitler, sendo utilizada pelo Nazismo para punir também os homossexuais.
Durante o Nazismo, mais de 300 mil gays foram presos e mortos nos campos de concentração. Eles eram identificados através de triângulos rosa (homens homossexuais) e negros (lésbicas). Após a queda do nazismo, os homossexuais continuaram a cumprir as penas previstas pelo Parágrafo.
Somente no final da década de 40, surgiu o COC, primeira organização para acabar com a imagem negativa da homossexualidade, em Amsterdam. Os organizadores promoviam encontros e trabalhavam com as autoridades locais para estimular a tolerância aos homossexuais.
Na década de 1950, era criado o Mattachine Society, um grupo clandestino, que tinha como liderança alguns articuladores da esquerda socialista
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norte-americana, que promoviam encontros e discussões sobre homossexualidade, muitas vezes com participação de psiquiatras e médicos. Na mesma época, também nascia o grupo Daughters of Bilitis, direcionado às lésbicas.
Já nas décadas de 1960 e 1970 é que teremos uma crescente visibilidade e radicalização do movimento. Exatamente no final da década de 1960,