O indivíduo e a sociedade
Durante o processo de socialização durante a infância do indivíduo, podemos salientar a influência massiva por dois agentes de socialização, a família e a escola.
A família sendo o primeiro contato, é o agente mais importante, os pais sofrem influencias classes sociais e grupos culturais, e de acordo com o que estão engajados, socializam suas crianças baseados no universo cultural que conhecem, que estão adaptados, sendo este o universo que inicialmente fará parte da vida do indivíduo.
A escola proporciona relações sociais distintas das encontradas no núcleo familiar, o indivíduo tem contato com certas burocracias e diferentes culturas e com um novo modelo de relacionamento, o relacionamento formal e impessoal.
Um debate muito comum, causador de muitas divergências e que leva em consideração os agentes de socialização é em relação à criminalidade. Se uma família está incluída em uma classe social de baixa renda a partir do nascimento de um novo indivíduo, o mesmo está inserido nesta realidade, a discussão gira em torno de que indivíduos de origem mais humilde, por passarem por necessidades mais extremas e terem maiores dificuldades de obter ensino de qualidade e assim boas oportunidades de emprego, são levados a infringirem as leis e começarem alguma prática criminal para se obter bens que até então não poderiam possuir. Já na escola é onde o indivíduo tem acesso das diferentes condições sociais, podendo ver outros indivíduos em situações mais confortáveis, e semelhantes à dele, assim tirando suas conclusões, e podendo ser influenciado ou se sentir incitado a cometer algum delito para obter uma melhor condição, mas este tipo de atitude é mais influenciada por outro grupo de socialização, o de status. O grande ponto desta discussão é que se são estas as condições a influenciar a prática de delitos, porque então pessoas de média e alta sociedade, cidadãos de alto grau de instrução e de condição financeira estável também