Uso do protocolo de analgesia (oms) e da escala de dor no manejo do paciente com dor oncológica.
ALMEIDA, C.B.1; FONSECA, C.D.1;LOPES, E.J.B.1; PONTES, G.D.1; PINHO, W.R.1; OLIVEIRA, G.G.2.
1. Discentes do curso superior em Farmácia do Centro Universitário Filadélfia, UniFil, Londrina, Pr.
2. Coordenadora e docente da disciplina de Química farmacêutica do curso superior em Farmácia do Centro Universitário Filadélfia, UniFil, Londrina, Pr.
RESUMO
O câncer é uma das doenças mais temidas na atualidade e a dor que pode estar associada a ele é a maior causa de preocupação na maioria dos pacientes diagnosticados. Mais importante do que a cura do paciente, é a terapia farmacológica corretamente utilizada, o qual tem 80% de sucesso no alívio da dor, acarretando uma melhora na qualidade de vida desse paciente. Em 1986, a Organização Mundial de Saúde (OMS) criou a escada analgésica, para sistematizar o tratamento da dor do câncer. Há também outros tipos de protocolos de mensuração dessa dor, que utilizam tabelas unidimensionais, como escala verbal, de faces ou números, ajudando assim o paciente a relatar a sua dor, mesmo que este esteja impossibilitado de se comunicar.
Palavras-chaves: Câncer, dor, escada analgésica.
INTRODUÇÃO
Estima-se que até 2020 haja um aumento de 50% no número de novos casos de câncer e o dobro do número de mortes 1. Para milhões dessas pessoas diagnosticadas com algum tipo de câncer, a dor é motivo de sérias preocupações 2. Apesar dos avanços no seu diagnóstico e tratamento, e pela extensa variedade de medicamentos, a dor do câncer continua sendo erroneamente tratada levando muitas vezes o paciente a um sofrimento desnecessário, o que acarreta em uma debilidade maior prejudica o seu processo de recuperação e conseqüentemente a sua qualidade de vida. Muitas vezes, esse sofrimento advém de uma analgesia incorreta, sendo na maioria das vezes o uso incorreto dos opióides fortes a causa, visto que usados