O Império das Marcas e a Filosofia Todos os dias somos bombardeados por diversas marcas que interferem o nosso cotidiano. Grupos de várias faixas etárias, para todos os gêneros e estilos existem um mercado extenso de produtos. As marcas estão espalhadas por todo o planeta, criam identidades, aproximam grupos e se tornam objetos de desejo compulsivo, que sob a forma de consumo se mantém. Uma marca é qualquer figura, nome ou símbolo que identifica e diferencia um produto de outros no mercado. Produtos simples, com vários no varejo, têm seus preços multiplicados simplesmente pelo fato de possuir uma etiqueta, um símbolo que identifique a mesma. A propaganda, com todo seu encanto, introduzem o produto a uma fantasia. Um marketing baseado em imagens de artistas e slogans que mexem com o emocional dos consumidores, vende uma imagem de sucesso, riqueza, sensualidade, família feliz e felicidade eterna, produzindo um cenário estimulante ao desejo psicológico. As pessoas compram não um produto, mas sim um comportamento, um status e assim serem aceitas perante seu grupo de convívio. As necessidades de compra em geral surgem de uma motivação, do sentimento de algo que precisa ser suprido. O ser humano é uma busca permanente, uma procura a certezas. No entanto, a praticidade e o comodismo tendem a princípio, a nos levar a acreditar nas coisas, nas pessoas tal qual elas se mostram de imediato. Segundo Aristóteles, vivemos almejando uma felicidade, que muitas vezes buscamos no prazer, na falsa esperança de uma sensação descrita pela mídia. Vivemos em torno de uma busca incansável por uma verdade. Nesse sentido, a filosofia é busca pela verdade, que não está escondida, mas que se mostra para nós e depende de nós mesmos para se revelar, que tem como papel nos auxiliar, abrir o nosso pensar crítico a desvelar essa verdade que já está em nosso meio. E por meio deste, compreender aos poucos que não existe uma verdade absoluta, e nada