O Idoso
Encontramos-nos em meio a uma sociedade capitalista, a qual considera o homem como agente produtivo. A importância do ser humano é dada a partir daquilo que ele produz. Quando o ser chega idade de aposentadoria, encerrando assim uma vida de atividades, ele se torna algo dispensável para a sociedade, precisa superar preconceitos por ser velho e ser considerado inútil e incapaz ou um peso para a sociedade.
O idoso, por questões biológicas, pode apresentar algumas limitações ou pequenas dificuldades, mas isso não significa a incapacidade de realizar tarefas. Porém, na perspectiva social atual, o idoso é considerado muitas vezes como um incômodo, por não atuar na velocidade e na maneira que os jovens julgam mais corretas ou mais adequadas.
Sobre tal questão conclui Oliveira (2002, p. 46) “um aspecto marcante é o da ansiedade e impaciência características da sociedade atual. Diante dessa neurose da velocidade, torna-se incompatível e até perda de tempo aceitar um ritmo mais lento por parte dos idosos”. Assim, é mais cômodo realizar uma atividade do que possibilitar que o idoso a faça. Numa sociedade que é caracterizada pelo poder, a qual busca desenfreadamente o lucro, o idoso muitas vezes aparece como uma trava no desenvolvimento, desconsiderando toda a contribuição social que estes deram e ainda dão à produção de bens, serviços e conhecimentos.Tal indivíduo, em meio a essas questões, assume uma posição de excluído e de incapaz, podendo gerar futuramente uma depressão para ele.
A visão que deveria ser dada na verdade para o idoso é de um ser com um grande acúmulo de sabedoria e experiências de vida, tal que não se encontra em qualquer lugar, uma sabedoria viva. Isso faria com eles se sentissem mais valorizados. E sabemos que essa experiência é de suma importância, pois, eles viveram tudo que ‘nós’ vamos começar a viver.
Aspectos psicossociais da velhice
Na sociedade atual, capitalista e ocidental, qualquer valoração fundamenta-se na