O idoso e a sexualidade

O IDOSO E A SEXUALIDADE

Introdução

“A velhice é a parodia da vida”- Simone de Beauvoir

“O envelhecimento humano pode ser entendido como um processo individual resultante das alteraçoes biológicas, psicológicas ou outras provocadas pela idade” (Rosa, 1996) assumindo várias conotaçãoes ao longos dos tempo

Dentro do processo do envelhecimento encontra-se a sexualidade, sendo esta “uma energia que motiva para encontrar amor, contacto, ternura, e intimidade; integra-se no modo como nos sentimos, movemos, tocamos e somos tocados; é ser-se sensual e ser-se sexual. A sexualidade influência pensamentos, e por isso, influência também a saúde física e mental” (OMS)

O estudo da sexualidade humana teve como grande mentor Freud, ao refererir a existência de uma sexualidade desde o nascimento do indivíduo até à morte deste, baseando-se em zonas erógenas que quando estimuladas dão prazer, ocorrendo este processo por estádios psicossexuais. No entanto o psicanalista foi criticado visto nao compreender a sexualidade da mulher e nao valorizar a dimensão social que tem grande peso na definiçaõ (estereotipada) dos papéis masculino e feminino.

Masters e Johnson (1954) destacaram-se no estudo da sexualidadse humana apresentando o Ciclo da Resposta Sexual Humana composto por quatros fases diferentes: excitação, plateau, orgasmo e resoluçao. Sendo criticados por apenas considerarem uma relaçao sexual com êxito quandos os dois partners atingem o orgasmo, desconsiderando a afectividade na relaçao

Na década de 70, a psicóloga e feminista Hide, deu a conhecer melhor a fisiologia da sexualidade feminina, incluindo a das idosas, sendo a menopausa uma forma de libertação para as mullheres vivenciarem melhor a sua sexualidade.

Cilento e Felshaman (1977) lançam o livro Review of sex forever: The key to male sexual longevity apresentando diferentes pontos de vista na sexualidade do idoso e sugerindo algumas receitas para o bom