Sexualidade do Idoso
INTRODUÇÃO
Atualmente estamos sendo tomados por grandes mudanças, estas englobando o Brasil e o mundo todo, dentre as transformações que nos atingem diretamente está o grande e notável crescimento da população idosa. Hoje vive-se um processo de envelhecimento, o qual traz alterações e impactos importantes para a vida social, cultural e política de qualquer país, incluído o território brasileiro.
No Brasil o crescimento demográfico da população idosa é uma realidade. Estimativas apontam que no ano de 2025, o Brasil venha a se tornar a sexta maior população idosa, e a faixa que apresentará maior crescimento será a dos “muito velhos”, indivíduos com mais de 80 anos. Estudos também indicam que em 2050, uma a cada cinco pessoas na população mundial terão mais de 60 anos, sendo essa proporção nos países industrializados, de uma para cada três pessoas nos países em desenvolvimento.
Dentro deste contexto, muito vem sendo realizado em prol desta população, e muito ainda tende a ser feito e construído. Cabe começarmos a nos preocupar com a saúde e o bem estar destas pessoas, considerando que em um futuro não muito distante, também faremos parte desta faixa etária. É diante de tudo que se almeja, que também seja melhorada a visão de velhice, pois, pode-se assegurar que ainda persiste na sociedade contemporânea uma concepção muito negativa da mesma, do envelhecimento e da pessoa idosa. Sendo assim, é preciso rever esses conceitos, principalmente quando volta-se o olhar para a sexualidade nesta faixa etária.
Os idosos são considerados seres assexuados, pessoas desprovidas de sexualidade, onde já não precisam mais praticá-la. E esta fábula deve ser preservada a todo custo; se preciso for, sob o controle dos filhos que se tornam, por sua vez, guardiões. Os idosos são então compelidos a ocultar cuidadosamente todo e qualquer interesse sexual sobre pena de serem socialmente desconsiderados e afetivamente rejeitados pela própria família.
Esta realidade