O HUMANISMO NO RENASCIMENTO
O humanismo foi um dos pontos centrais do Renascimento, e sua presença estabelece uma ruptura com o pensamento medieval. A diminuição do poder da igreja, o advento da Reforma, a crise no sistema feudal, o nascimento das cidades e rotas de comércio e a expansão marítima foram fatores importantes nessas mudanças. Dessa forma, ocorre uma grande valorização do homem e surge a idéia de sua interiorização, de que tem que buscar construi-se, formar-se enquanto humano.
Surge então, sua liberdade e, ao memo tempo, a solidão e reponsabilidade, pois agora, deverá buscar suas próprias respostas. O homem não deixa Deus de lado, ou seja, sua fé não é abalada, mas sua figura parece ter se afastado para o céu e o homem agora é o centro do mundo e está sob suas próprias leis. As obras de arte passam e ter a assinatura dos próprios artistas, quando antes, ele era apenas um instrumento da criação divina. Começa a investigação das leis naturais e do campo moral, onde se tenta descobrir o que é certo e errado. O homem é livre para se tornar o que quiser, o mundo já não é fechado, não há estabilidade e ele deve continuar tornar-se, construir-se, mover-se, fazendo uso de sua liberdade.
1) Como foi possível conciliar a crença em um Deus onipotente e a crença na liberdade do homem?
R: A fé em Deus não foi abalada, agora crê que Deus deixa de ser o centro do mundo, está no céu, e ele está na terra, deixado sob suas próprias leis. Deus está “antes do mundo” como criador e “depois do mundo” como juiz, e o homem passa a ser o centro do mundo com seu livre arbítrio. Com o acesso às escrituras sagradas, ele passa a conhecer as regras divinas e tem a liberdade de escolher vivê-las ou não.
2) Como a valorização do homem contribuiu para o aumento do conhecimento sobre a natureza? R: O homem passa a comtemplar o universo como a obra de um grande