O homem e a sociedade
Maria Josilene Meneses Freitas
A essência humana é a vida em sociedade. Essa é uma realidade desde os primórdios da história da humanidade da qual temos notícia. O ser humano não foi criado para viver ou se fazer sozinho, nos completamos a partir das interações, das relações que construímos no decorrer de nossa existência. Inúmeras são as forças que nos influencia no decorrer do processo de nossas vidas. Na verdade, o que somos é resultado de um conjunto de fatores e variáveis que recebemos de nossas heranças genéticas e do contexto social que estamos inseridos, a partir do qual construímos nossas relações e, assim, nos personificamos, nos tornamos únicos e indivíduos de um meio.
O contexto em que um indivíduo está inserido, embora não seja o único determinante é, sem dúvida, um forte guia no caminho da sua construção. A política, a cultura, a economia, as condições socioambientais dizem muito de cada um de nós. Ao sermos Seres Sociais, a proposta é nos moldamos às condições, aos critérios que a sociedade nos impõe – é inevitável! Isso, não significa que tenhamos que nos tornar máquinas sociais, que só seguem as regras impostas, que não pensam, não têm interesses e desejos próprios, que são como marionetes dos “cordões” sociais. Não! Viver em sociedade não é isso!
O certo é que desempenhamos vários papéis sociais, somos verdadeiros atores, autores e personagens da vida real. Todos nós desenvolvemos um perfil profissional, um familiar, um comunitário e um individual – Simplesmente cada EU! Isso é necessário para atuarmos na prática da vida. Além disso, esse viver é mutante, resulta de um processo dinâmico de mudança e também dialético de conformações e adequações as condições postas por cada tempo. Todos os dias somos bombardeados com as imposições da sociedade, cada vez mais volúvel, superficial, sem valores (ou com valores distorcidos), que está banalizando a instituição familiar – base das formações individuais – e que nos diz: