o homem que fazia chover

Condutas que violam o Código de Ética e o Estatuto da OAB:
No primeiro momento do filme, o colega bacharel em direito de Rudy ia aos hospitais da cidade procurar pessoas que sofreram acidentes para conseguir causas contra as seguradoras e coagia essas pessoas a assinarem uma procuração para ingressar com uma ação, mesmo estando naquela situação de risco e fragilidade. Essa conduta, chamada de captação de clientes, além de antiética, viola as regras do artigo 7º do
Código de Ética da OAB: “é vedado o oferecimento de serviços profissionais que impliquem, direta ou indiretamente, inculcação ou captação de clientela”, como também o artigo 34, IV da Lei 8.906/04 — Estatuto da Advocacia, “angariar ou captar causas, com ou sem a intervenção de terceiros”. As sanções vão de censura até a expulsão dos quadros da OAB. A competência ordinária em matéria disciplinar, de acordo com o disposto no artigo 7º do Estatuto da Advocacia, é do Conselho Seccional em cuja base territorial tenha ocorrido a infração.
Essa parte do filme mostra uma realidade em que vivemos, uma vez que em virtude do grande número de advogado que o Brasil possui, com mais de 713 mil inscritos, colocando o Brasil em terceiro lugar no mundo, muitos advogados, indo de encontro às normas que regulam a profissão e no desespero para conseguir um cliente, passam a ir a sua procura, quando na verdade o que deve ser feito é o contrário, pois o contrato de mandado entre advogado e cliente, que tem como base a confiança e por terem as partes a liberdade de escolher qual o profissional, dentre tantos, que confia, terá que contratar aquele que age de acordo com a moral e os bons costumes e não ser influenciado e coagido à contratar. Para comentar esse assunto ninguém melhor que o doutrinar Paulo Lobo, quando em seu livro Comentário ao Estatuto da OAB, explica artigo por artigo as regras que regem a advocacia no Brasil
Já o testamento que Rudy teria que fazer foi requerido