O homem Hexametonio
CAMPUS JATAÍ - UNIDADE JATOBÁ
Curso
ENFERMAGEM
Trabalho: O Homem do Hexametônio
Jhennifer Silva Pereira
O texto abaixo foi descrito por Paton, em 1954 e, permanece até hoje como sendo a melhor descrição da atuação do hexametônio no organismo humano:
Homem do Hexametônio “É uma pessoa com face rosada, exceto quando permanece de pé numa fila por muito tempo, ocasião em que pode ficar pálido e com tonteira. Seu aperto de mão é quente e seco. Trata-se de um companheiro plácido e relaxado; por exemplo, pode rir, mas não consegue chorar porque não tem lágrimas. A história mais grosseira não o fará corar, e as circunstâncias mais desagradáveis são incapazes de fazê-lo empalidecer. Seus colarinhos e meias permanecem muito limpos e tem odor adocicado. Usa cinta e pode, ao ser encontrado, estar bastante inquieto "cinta para comprimir seu reservatório vascular esplênico, inquieto para manter constante o retorno venoso de suas pernas." Não gosta muito de falar, a menos que tenha alguma coisa para ajudá-lo a umedecer a boca e a garganta seca. Possui hipermetropia e fica facilmente cego diante de luzes brilhantes. A vermelhidão de seu globo ocular pode sugerir hábitos irregulares, e, de fato, sua cabeça é um tanto fraca. Entretanto, ele sempre se comporta como um cavaleiro e nunca arrota nem soluça. Tende a sentir frio e a manter-se bem agasalhado. Todavia, tem boa saúde, não pega resfriados, e as doenças da moderna civilização, hipertensão e úlcera péptica, passam por ele sem afetá-lo. Emagrece pelo fato de seu apetite ser modesto; nunca sente fome e seu estômago nunca ronca. Fica bastante constipado, de modo que a ingestão de parafina líquida é alta. À medida que envelhece, passa a sofrer de retenção urinária e impotência. Não se sabe ao certo qual será o seu fim, mas, talvez, se ele não tomar cuidado, alimentando-se cada vez menos e sentindo cada vez mais frio, deverá entrar num coma hipoglicêmico e assintomático