Fisioterapia

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Aspectos Históricos da Hipertensão no Brasil Sabe-se que a primeira medida experimental da pressão arterial foi feita, em 1711, por Stephen Halles, na Inglaterra; a pressão foi medida em um cavalo, imobilizado por um grande número de estudantes; Halles colocou uma cânula na arterial crural do animal, conectando-a um tubo de vidro de três metros de altura. A coluna de sangue se elevou a dois e meio metros de altura acima do animal, tendo sido este o primeiro registro de uma pressão arterial.
A hipertensão arterial foi clinicamente valorizada com o aparecimento dos primeiros aparelhos de medida, no início do século, inventados pelo italiano RivaRocci, em 1896, em Turim. Os aparelhos que vieram para o Brasil provinham da França e eram do tipo Pachon. Em 1905 o russo Korotkoff desenvolveu o método auscultatório de medida indireta da pressão arterial, através do esfigmomanômetro.
A princípio o critério para o diagnóstico de hipertensão arterial foi muito variável. Pickering, em seu famoso livro High Blood Pressure, cita a opinião de vários autores na primeira metade do século:
140/80mmHg, D. Ayman 1934
120/80mmHg, S. C. Robinson e M. Baucer 1939
160/100mmHg, P. Bechgaard 1946
130/70mmHg, F. J. Brown 1947
140/90mmHg, G. A. Perera 1948
180/100mmHg, A. M. Burgess 1948
Quando comecei a estudar medicina a linha divisória entre normotensão e hipertensão era a de Bechgaard, portanto 160/100mmHg; o primeiro livro que apareceu no Brasil sobre distúrbios de pressão foi o de Genival Londres, do Rio de Janeiro, em 1945, chamado "Hipertensão Arterial, patologia, clínica e terapêutica", editado pela Livraria Agir Editore, ainda hoje conhecida.
Antes de 1950 não havia um tratamento medicamentoso efetivo para a hipertensão arterial. Segundo Perera, mais da metade dos hipertensos graves morria de insuficiência cardíaca congestiva, 15% de coronariopatia, 15% de insuficiência renal e 15% de hemorragia cerebral.
Em 1949 Genival Londres, proferindo célebre conferência na

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