O homem de vocação política
DESENVOLVIMENTO 4
CONCLUSÃO 6
REFERÊNCIAS 7
INTRODUÇÃO
Vivemos em sociedades que incluem na sua base a representação, explícita ou implícita, de uma preponderância moral indiscutível das suas instituições políticas sobre todas as outras, passadas e recentes; mas somos habitantes também de sociedades cujos membros cada vez mais se afastam destas mesmas instituições, se despedem de nelas participarem, encontrando nelas uma corrupção moral com que não estão dispostos a pactuar nem transigir. Ao pensarmos em sociedade pensamos no Homem, ao pensarmos no homem, pensemos na política. Mas, será que o homem existe sem política, será que a política existe sem o Homem?
Para tratarmos de política é necessária antes de tudo a compreensão desta adjacência. Seu termo derivado do grego antigo se refere a todos os procedimentos relativos a polis (cidade ou estado), assim pode se referir tanto ao estado quanto a sociedade ou comunidade. Política é a liberdade de se expressar e de ter uma opinião, sua finalidade é manter a ordem pública, a defesa do território nacional e o bem social da população. Inventada como modo pelo qual pudessem expressar suas diferenças e conflitos sem transformá-los em guerra, uso de força e extermínio recíproco. Desta forma entendemos que a política é fundamental na vida de todos, pois se baseia na pluralidade dos homens, assim se a pluralidade implica na coexistência de diferenças a igualdade a ser alcançada através desse exercício de interesses quase sempre conflitantes.
Segundo a autora Hannah Arendt (1906-1975) filosofa alemã, a política significa evolução para a participação no poder ou para a influência na sua repartição seja entre os estados, seja no interior de um estado ou entre grupos humanos que nele existem. Desta forma entendemos que política implica em participação social, contudo sempre ao mencionarmos o termo política notamos que continuamente existe certo descaso, exaltação da população. Desta