O homem como elemento da engrenagem do sistema produtivo
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, SAÚDE E TECNOLOGIA – CCST.
MAURICIO DE OLIVEIRA VILELA
Trabalho apresentado como requisito parcial para a obtenção de nota pela disciplina de Sociologia das Organizações da Universidade Federal do Maranhão.
O HOMEM COMO ELEMENTO DA ENGRENAGEM DO SISTEMA PRODUTIVO
Segundo Marx, o homem não tem liberdade sobre sua força produtiva, pois toda força produtiva é uma força adquirida e que esse fato na história da humanidade desenvolveu as relações sociais. Passivo e desencorajado de tomar iniciativa o homem mantem o ciclo produtivo seguindo as condutas de maneira coercitiva e instintiva para manutenção da sobrevivência.
Na chamada era do conhecimento, as relações com base na produção são mais evidentes pela forma frenética que se produz e consome. Como explica a solidariedade orgânica de Durkheim, cada órgão tem um papel diferenciado, a função desempenhada pelo indivíduo é o que definirá o seu lugar na sociedade. Homens e mulheres são conduzidos a um ciclo de produção exponencial que moldam a sua cultura, suas ideologias, seus credos que definem suas relações.
Até mesmo a evolução tecnológica é contraditória na sua aplicabilidade diante de capacidades extraordinárias de melhorar a vida das pessoas. Mas isso não reduziu a demanda do trabalho, pelo contrário, o trabalho assalariado tem acompanhado exponencialmente a força produtiva. Marx diz que o “domínio do homem sobre a natureza é cada vez maior; mas ao mesmo tempo, o homem se converte em escravos de outros homens ou de sua própria infâmia”.
Entretanto muita coisa mudou. No sistema produtivo globalizado, a competição moldou o perfil dos trabalhadores por provocar um frenético ciclo de desenvolvimento e melhorias que somente pessoas em ambiente dinâmico e maior liberdade de atuação podem manter o ritmo acentuado de mudanças na sociedade. Contudo, a sociedade se mantem nesse processo de contínua transformação graças ao modelo de produção