Análise crítica da Teoria Cientifica da Administração de Taylor

Análise crítica da Teoria Cientifica da Administração de Taylor, tendo como base em cenas do filme, Tempos modernos por Charlie Chaplin (1936).
O filme “Tempos Modernos” de uma forma cômica mostra claramente e fixa a ideia como Taylor pensava na relação entre homem e máquina deveria ser; passando os princípios da divisão e racionalização do trabalho por meio de estudos de tempos e movimentos.
Porém de uma forma crítica em análise ao filme que nos mostra claramente que na visão de Taylor o homem se equipara a uma máquina, ou seja, o homem é treinado a uma determinada função que o limita dentro de uma organização a apenas desenvolver um processo. O que tem como vantagem o aumento de produção e também facilidade de administração.
O filme também mostra a ideia que em primeiro lugar vem a produção em larga escala com base em volume e baixo custo. E em nenhum momento pensa-se no lado humano e social daí o temor “homem máquina”.
Desta forma os operários se tornam passivos a uma única metodologia de trabalho e desencorajados a iniciativas para melhorias.
De acordo como mostra o filme a escolha de operários e feita em relação à aptidão física dos indivíduos com a única intenção de uma maior produção em menos tempo, o que mais uma vez não se pensa no lado social e humano do indivíduo.
A ideia que é passada no filme é mostrada na vida real pela produção em larga escala de automóveis na linha de montagem desenvolvida por Henry Ford que foi aperfeiçoada seguindo os princípios da racionalização do trabalho proposto por Taylor
Introdução Taylor
Os princípios da administração científica foram desenvolvidos por Frederick Winslow Taylor e publicados no livro “Os Princípios da Administração Científica” (1911). Taylor acreditava que decisões baseadas na tradição deviam ser substituídas por procedimentos precisos após estudo criterioso de um indivíduo realizando o seu trabalho. Sua aplicação exige um alto grau de controle gerencial sobre as práticas de trabalho dos operários.