O homem aprende a ser homem

O homem aprende a ser homem

Sua hereditariedade não determina quem um indivíduo será diante da sociedade.
O Homem por si possui grande aptidão para aprender no meio em que se vive. Recebendo informações deste ambiente se apropria deste mundo e parra a reproduzir traços dessas informações recebidas (aprendizagem). Exemplos desta aprendizagem são as ferramentas de trabalho criadas pelo próprio homem que levam traços da necessidade criada no seu mundo. E para seu uso o homem reorganiza seus movimentos naturais, adaptando-se a essas necessidades criando formas de supri-las.
Outra grande evidencia desse aprendizado é a linguagem, onde o homem se apropria do significado para se comunicar com outros indivíduos do seu meio.
A assimilação de sua cultura é um processo de reprodução no individuo, pois tudo lhe é apresentado para sua adaptação ao novo “mundo”, as informações são passadas adiante como de pais para filhos. O individuo aprende a se relaciona no meio em que se vive recebendo e registrando informações de outros indivíduos.
Basicamente H. Piéron diz que um indivíduo não se desenvolve no isolamento, ele precisa de contato com outros homens para alcançar seu lugar na humanidade. Segundo o psicólogo Bruno Bettelheim, crianças que crescem no isolamento por muitos anos, frequentemente desenvolvem sintomas de autismo.
Um animal posto diante de objetos humanos não apresentaria movimentos pertinentes a estes objetos, pois estes não fazem parte de seu mundo. O homem ao contrario aprenderá a utiliza-los extraindo do objeto aptidões motoras.
A formação biológica de cada indivíduo não interfere no recebimento de informações e no seu aprendizado, embora alguns traços particulares possam apresentar um diferencial no desenvolvimento desta atividade. As diferenças entre indivíduos existem, porém não são essas diferenças que justificam as grandes diferenças que temos na sociedade. Alguns indivíduos podem apresentar uma maior aptidão na execução de suas atividades devido