o historiador e as fontes históricas
A importância do historiador neste contexto, é de justamente analisar e interpretar esses dados históricos, adotando um posicionamento imparcial. Esta tarefa torna-se delicada, a partir do ponto em que este profissional deve colocar acima do seu trabalho, as crenças, ideologias e a vida de pessoas ligadas a determinadas épocas. Não cabe ao historiador, julgar ou estabelecer soluções. E sim, procurar entender estes processos para transmiti-los de maneira coesa. "O trabalho do historiador é lembrar o que os outros esquecem"
Eric Hobsbawm (1917 - 2012)
Em contradição, existem ciências que caminham em paralelo com a história, contribuindo para o esclarecimento dos fatos. A geologia faz os monitoramentos dos fósseis; A física faz os movimentos moleculares; A arqueologia faz o estudo e exploração dos artefatos não escritos e a historia, faz o raciocínio a interpretação rudimentar com base ou a partir desses dados.
A memória coletiva e a sua forma científica, a história, aplicam-se a dois tipos de materiais: os documentos e os monumentos. Estes materiais da memória podem apresentar-se sob duas formas principais: os monumentos, herança do passado, e os documentos, escolha do historiador.
O monumento tem como características o ligar-se ao poder de perpetuação, voluntária ou involuntária, das sociedades históricas (é um legado à memória coletiva) e o reenviar a testemunhos que só numa parcela mínima são testemunhos escritos. O termo documentum, derivado de docere 'ensinar', evoluiu para o significado de 'prova' e é amplamente usado no vocabulário legislativo. É o