O Guarani
Em uma fazenda no interior do Rio de Janeiro, moram D. Antônio de Mariz e sua família, formada pela esposa D. Lauriana, o filho D. Diogo e a filha Cecilia. A casa abriga ainda a mestiça Isabel (na verdade, filha bastarda de D. Antônio), apaixonada pelo moço Álvaro, que, no entanto, só tinha olhos para Cecilia.
D. Diogo filho de D. Antônio costumava caçar entre a mata, certo dia ao caçar, em meio de sua caçada acidentalmente D. Diogo mata uma índia aimoré. O moço ia atirar a um pássaro, e a índia que passava nesse momento, recebera a carga. (1º encenação – Carlos, Ana)
Porém Peri que estava por perto se voltou para ver donde partia o tiro, e reconheceu D. Diogo de Mariz que se aproximava lentamente acompanhado por dois aventureiros. D. Diogo volvia um olhar de piedade sobre essa moça vítima de um capricho de caçador, que não desejava perder sua pontaria. Quanto a seus companheiros, riam-se do acontecimento e divertiam-se. (2º encenação- Carlos, Camila, Ana, Adriane).
Os selvagens haviam encontrado o corpo de sua filha, e reconhecido o sinal da bala; por muito tempo procuraram debalde as pisadas dos caçadores, ate que no dia seguinte a cavalgada que passava serviu-lhes de guia. Tinham morto sua filha, era justo que matassem a filha do seu inimigo; vida por vida, lagrima por lagrima, desgraça por desgraça. (3º encenação - ...)
Porém os selvagens não eram o único problema da família de D. Antônio, um dos empregados, Loredano, está ali com o objetivo de se apoderar de uma mina de prata que fica abaixo da casa. Pretendia incendiá-la e ainda raptar Ceci. Quando ele e seus capangas combinam seu plano de ataque, são ouvidos por Peri sem saber. Passado um momento, o italiano estendia a mão para o papel colocado no meio do grupo com as coordenadas da mina de prata e diz; (4º encenação).
Loredano (Ana Luiza) – Agora que tendes a riqueza e o poder ao alcance da mão, jurai que vosso braço não tremerá quando chegar a ocasião; que obedecereis ao meu gesto, à minha