O governo goulart e o golpe civil.
Rosangela.[2]
André Cavalcante Seal.[3]
A proposta desse ensaio é analisar uma fonte história e descobrir algumas informações sobre a mesma, de maneira a possibilitar a compreensão sobre seu uso e contribuição para a construção histórica. Diante do evidenciado deparei-me com algumas informações que me soaram úteis.
Em matéria do dia 2 de dezembro do ano de 1962 no primeiro caderno, estampada em letras garrafais, a manifestação de Brizola sobre a pregação nacionalista. A matéria, intitulada com “Leonel Brizola percorre o nordeste em pregação”, esboça em pronunciamentos pelo Brasil, a defesa do ato institucional n° 4 através do pronunciamento popular em realização de um plebiscito (DIÁRIO DE MOSSORÓ, N° 208, 1962).
Desde 1961 os embates de interesses e idéias eram apresentados pelos diferentes grupos políticos, haviam os nacionalistas e de esquerda que como Brizola apressavam o governo pelas reformas prometidas, mas também haviam os da direita que não as queria. A ascensão de Brizola, no entanto, parecia inevitável, tanto que em 1962, este obteve a maior votação proporcional no país concorrendo ao cargo de deputado federal. “Seu prestígio político no campo das esquerdas, nesse momento, era imenso, passando inclusive a rivalizar com o próprio presidente da República no campo popular, nacionalista e de esquerda” (FERREIRA, pág. 355. 2008).
Outro momento que se pode relacionar ao tema proposto é a publicação do dia 5 de dezembro de 62, onde em matéria de primeira página pode-se encontrar atuação de Carlos Lacerda, então governador da Guanabara (Rio de Janeiro), o texto se refere a uma conferencia deste com Governador de São Paulo, Carvalho Pinto, a fim de tratar assunto relacionados aos udenistas e também discutir os possíveis candidatos a disputar presidencial de 1965, o líder da União Democrática Nacional – UDN