O GESTOR EDUCADOR E A VIOLÊNCIA COTIDIANA PARA ALÉM DO SACERDÓCIO

O gestor educador e a violência cotidiana para além do sacerdócio

A experiência de gerir uma escola se mostra ao longo do tempo nas suas múltiplas faces, como se fosse um caleidoscópio que ao se girado vai mostrando novas imagens e você tem a sensação de que elas não se repetem. Ser gestor da escola publica estadual paulista é antes de tudo ser educador, pois sabiamente este é um dos requisitos básicos para se ingressar na carreira conforme diz o comunicado dos requisitos para o provimento do cargo de diretor de escola de acordo com o Anexo III da Lei Complementar nº 836, de 30, publicada no D.O. de 31-12-97, e observadas as disposições das Deliberações CEE nº 40/2004 e CEE 53/2005, no que concernem à habilitação/qualificação dos profissionais de educação, para provimento de cargo de Diretor de Escola, o candidato deverá comprovar: 1- ter, no mínimo, 8 (oito) anos de exercício, efetivamente prestado no magistério, desde que em escola devidamente autorizada e reconhecida pelo órgão do sistema;
Então o olhar de um gestor escolar deve ser o olhar de um educador e esse olhar não deve ser único(o seu) e sim múltiplo, parafraseando João Guimarães Rosa Um gestor sozinho não tece uma manhã:ele precisará sempre de outros professores. De um que apanhe esse grito que ele e o lance a outro; de um outro professor que apanhe o grito que um professor antes e o lance a ; e de outros professores que com muitos outros professores se cruzem os fios de sol de seus gritos de professor, para que a manhã, desde uma teia tênue, se vá tecendo, entre todos os professores.
Portanto qualquer análise da educação formal deve levar em conta a visão do professor que em ultima instancia somos todos nós.
A pergunta feita por Cruz (2005,p.222) aos gestores: ”como se articula o espaço/ tempo e o ensinar/aprender no seu cotidiano?, é que motivou a execução desse trabalho.
A principio a resposta vem rápida e baseada apenas nas práticas de gestão, mas um olhar mais atento demonstra