O gaúcho
Manuel Canho, aos nove anos de idade, viu seu pai, João Canho, ser morto por um homem chamado Barreda que confundira o bom homem amansador de cavalos com o amante de sua esposa, Loureiro, a quem João Canho havia dado abrigo.
Loureiro, ao saber da notícia, retorna à casa da família e acaba se casando com a mãe de Manuel. Ao tentar montar no cavalo do falecido, Loureiro é morto pelo animal que, parecia querer vingar a morte do antigo proprietário.
Com a morte do padrasto, Manuel finalmente segue em busca de Barreda para vingar a morte de seu pai e, nessa trajetória, ele vive várias aventuras.
Chegando à província de Entre - Rio encontra o chileno D. Romero que possui uma égua bastante arisca, mas de exuberante beleza.
D. Romero está desafiando os presentes a montarem na égua. Ele afirma que o cavaleiro que conseguir montá-la será o seu dono. Ouvindo o desafio, Manuel se propõe a pagar pela égua, mas o chileno alega que ele a pode ter de graça desde que a monte.
Manuel não só consegue dominar o animal, habilidade que aprendera com o pai, como cria uma ligação afetuosa com a égua. Percebendo que ela parira há pouco tempo, Manuel sai em busca da cria e a encontra.
Encontrando a casa do assassino de seu pai, Manuel o encontra abandonado à beira da morte devido à bexiga. Manuel, vendo o sofrimento do homem, adia seus planos e cuida dele até que fica restabelecido.
Manuel vai embora, mas promete retornar. Ao voltar para casa, sua mãe, D. Francisca, e a irmã, Jacintinha, alegram-se com o seu retorno e com os dois belos animais que trouxera. Após três meses volta para casa de Barreda e o fere mortalmente.
Em seguida viaja para junto do padrinho coronel Bento Gonçalves que precisava de sua ajuda.
Manuel encontra Catita, garota que conhecera há três anos, e a salva de um acidente com uma mula. Os dois se apaixonam, mas ela se envolve com D. Romero, que após ser obrigado a casar com a moça, é morto por Manuel.
Pedindo loucamente seu perdão, Catita pula na égua