O futuro do ipv6 e o fim do ipv4
Mediador: Lutiano Silva
Curso: Tecnólogo em Redes de Computadores
Acadêmico: Bruno Bernardo Pôjo de Lima
Turma: 2trn
O futuro do IPv6 e o fim do IPv4
No início dos anos 1980, os profissionais envolvidos no desenvolvimento da Internet previram que haveria um aumento significativo do número de redes de computadores no âmbito mundial, mas não contaram com o crescimento exponencial que temos assistido nos últimos anos.
Os quadros abaixo demonstram historicamente a alocação dos endereços IP.
Analisando rapidamente as figuras, é possível notar que a alocação de blocos IP tem-se dado de forma exponencial. Isso se deve muito ao surgimento de novas tecnologias aways-on (dispositivos que ficam conectados o tempo todo), principalmente smartphones. De acordo com o site TELECO, só o Brasil terminou o mês de agosto com 15,1 milhões de celulares 3G, e isso não representa nem 10% do total de celulares do país. Ou seja, esse número tende a crescer muito e junto com ele cresce também a demanda por endereços IP. Mas como lidar com essa demanda visto que os endereços IP estão se esgotando?
A solução para esse cenário é a utilização de um novo protocolo Internet, que tem capacidade de endereçar mais hosts na grande rede. Esse é o IPv6, de que provavelmente você já ouviu falar.
O atual protocolo IPv4 utiliza 32 bits para endereçar um único dispositivo na Internet. Um endereço IPv4 pode ser representado em binário da seguinte forma:
11000000.10101000.00000001.00000001
E o endereço IPv6 é representado assim:
00100001:11011010:00000000:11010011:00000000:00000000:00101111:00111011
00000010:10101010:00000000:11111111:11111110:00101000:10011100:01011010
Ficou claro como o IPv6 consegue solucionar o problema da limitação da quantidade de endereços IP? Cada combinação de 0 e 1 representa um dispositivo a ser endereçado. O número de endereços que o IPv4 pode prover é de 2^32 (pouco mais de 4 bilhões de endereços), enquanto o IPv6 pode