O futebol n o pertence mais ao Brasil
O Brasil sempre foi um celeiro de craques. Rivellino, Pelé, Sócrates, Zico, Garrincha, Ronaldo, etc, são alguns jogadores que fizeram sucesso e tiveram os nomes eternizados na história do futebol mundial. Os inúmeros atletas de alto nível e os cinco títulos mundiais fizeram o país a receber o título de “país do futebol”. Alcunha que, hoje, parece não ser mais justa.
Após a conquista do pentacampeonato em 2002, foram pouquíssimos os jogadores brasileiros que se destacaram mundialmente. Kaká, Adriano e Neymar. Robinho, uma das maiores revelações do futebol tupiniquim, não cumpriu com as expectativas, e sempre foi muito contestado pelos clubes europeus por onde atuou.
Hoje, fora o camisa 11 do Barcelona, não temos mais nenhum jogador que encante o mundo como outrora. Nossos melhores atletas são defensores, David Luiz e Thiago Silva formaram a dupla de zaga da seleção da FIFA em 2014 e foram os únicos brasileiros na lista. Nada contra zagueiros ou outros jogadores que atuem na defesa. Porém, mostra que paramos no tempo, paramos de revelar jogadores como estávamos acostumados.
Com o 7 a 1 sofrido pela Alemanha na Copa do Mundo de 2014, isso ficou mais escancarado. Depois de perdermos nosso camisa 10, a seleção ficou sem referência. Em 2002, caso perdéssemos Ronaldo ou Rivaldo, ainda tínhamos Ronaldinho Gaúcho, Roberto Carlos, Kaká, Denílson, qualquer um desses poderiam assumir o fardo de comandar o time nacional. Viramos um país comum, onde antes tínhamos a supremacia.
O que levou o futebol brasileiro a esta derrocada? São vários os fatores. As principais são, a Lei Pelé e a falta de estrutura dos clubes.
Em 1998, então Ministro do Esporte, Edson Arante do Nascimento, regulamentou a “Lei Pelé”, que regulamenta a ação de empresários no futebol e dá passe livre aos jogadores. Após a criação da regra, atletas começaram a ser fatiados, e o clubes, na maioria das vezes ficam com a menor parte.
Matheus Cassini, jogador de 18 anos,