O funk carioca, suas origens e sua relevância na formação da nova geração de jovens do século xxi.
Apresentação.
Esse trabalho tem como fim promover uma reflexão sobre os rumos sociais e por que não sexuais que tomaram na nossa sociedade nas ultimas três décadas, a importância de termos o sexo como uma coisa natural e não como um bicho de sete cabeças e além de tudo, os movimentos culturais provenientes dos “massacrados”, socialmente falando.
Também se trata aqui, do preconceito aos pobres e “favelados” e da ascensão social e dos motivos que levaram o funk tomar esse rumo mais “sensual”.
Esse trabalho não tem como fim impor nenhum tipo de gosto, não tem como fim fazer alguém começar a gostar do ritmo “funk” e sim entende-lo e refletir mais sobre o assunto, pra daí sim chegar a algum tipo de conclusão.
Introdução e origens do ”funk” de raiz.
O funk surgiu de uma comunidade negra e foi resultado da combinação de três ritmos distintos: Soul, Blues e R&B, dele surgiram vários cantores famosos que adotaram e popularizaram, pode-se citar alguns nomes como James Brown, Michael Jackson e Prince.
O funk desde seus primórdios foi considerado um estilo muito sexual e essa foi sempre sua marca registrada que se pode notar na gravação “Sex Machine” de James Brown. A primeira gravação funk que se tem registro é de James Brown e se chama "Papa's Got a Brand New Bag" considerada a primeira a possuir os elementos estéticos do funk, como o baixo e a percussão que começaram a se destacar, formando assim uma batida única que caracterizou o estilo.
As letras eram famosas pelo conteúdo sensual, mas também por temas considerados de suma importância, principalmente para o movimento contra a segregação racial que estava ocorrendo nos Estados Unidos no final da década de 60. Uma das principais gravações que acabou por se tornar um dos hinos contra a discriminação racial existente foi “Say It Loud – I’m Black and I’m Proud”, lançado em 1968, que até nos dias de hoje figura nas