o fundamento

CONSIDERAÇÕES FINAIS
O meio ambiente tem se tornado objeto de crescente inquietação gerada pelos recentes desastres naturais e a necessidade premente de se criar instrumentos de harmonia e equilíbrio sócio-ambientais às necessidades vigentes de cada época.
Há um aparente conflito entre as necessidades sócio-econômicas do povo em face do meio ambiente. Uma boa ilustração dessa situação seria colocar em um lado da balança os recursos financeiros e as demandas da população e, em contra peso, o futuro do planeta.
Todavia, essa colidência de interesses é somente aparente dado que a proposta da certificação florestal é justamente conciliar esses interesses de modo que haja uma razoável convivência entre eles, surgindo, assim, o conceito de sustentabilidade.
A sustentabilidade é calçada em três pilares básicos: ecologicamente correto, socialmente justo e economicamente viável e em estrita concordância com o sistema legal vigente.
Sob o enfoque do ecologicamente correto, lança-se uma nova visão que o uso de técnicas que imitam o ciclo natural da floresta e causam o mínimo impacto, possibilitam seu uso racional, sua reutilização através de processos de reciclagem, e, via de conseqüência, sua renovação e permanência, protegendo indiretamente o ecossistema que ela abriga.
A pessoa humana é a razão de ser de todo o ordenamento jurídico e o principio constitucional da dignidade da pessoa humana busca enfatizar o “ser” que é uma formulação muito mais extensa e profunda do que uma questão simplesmente patrimonial embora não se possa negligenciar uma condição material mínima para assegurar o alcance daquela dignidade. Portanto, o socialmente justo reside no cumprimento de toda a regulamentação trabalhista além da preocupação do bem-estar social do trabalhador.