O fim do Brasil
O fim do Brasil, discutido no texto, aponta um diagnóstico do cenário brasileiro, sob o aspecto econômico, e uma série de medidas para o investidor tentar se proteger. Aponta ainda, pontos específicos que fez o autor ter a certeza de que o Brasil voltará a ser o mesmo que era antes do Plano Real. Sustenta fatos relevantes, como: a inflação persistentemente alta e acima do centro da meta, de 4,5% ao ano; contas públicas completamente desajustadas, de tal sorte que o Governo brasileiro vai, em breve, encontrar grandes dificuldades para se financiar; o mercado de trabalho, que se enfraquece em ritmo assustador; a destruição da Petrobrás e o fato da indústria brasileira estar menor, a cada dia.
Aduz, ainda, sobre a “morte do Brasil” ao 20 anos de idade. Segundo o autor, o Brasil, tal qual nós conhecemos hoje, nasceu em 1994, com a estabilização da economia. Antes disso, tínhamos um outro país, em que famílias, amedrontadas com a inflação, corriam para o supermecado tão logo recebiam seus salários, empresários não investiam por conta da falta de confiança na moeda e na incerteza jurídica, consumidores não compravam porque a inflação era galopante e não existia crédito. Segundo palavras do autor: “o Plano Real marca, inequivocamente, um novo Brasil”. Nesse sentido, entende-se que antes de 1994 o país não tinha história, não tinha histórico econômico, nem padrão de consumo, e, com a queda do salário, as pessoas adquiriam o que era possível. De acordo com a leitura, surge a pergunta: quem iria investir sabendo que o jogo podia mudar a qualquer hora? Os anos de 1994 até 1999 é o início do plano real. Ainda segundo o texto, em 1999, com a adoção do tripé macroeconômico (regime de metas de inflação, fiscais e pelo câmbio flutuante) surge a maturidade do real, porém, vinte anos após o surgimento do real as coisas mudaram dramaticamente. O processo começou em 1999 com a crise do setor externo e culminou em setembro de 2008, com a quebra do Lehman