O Filosofo

1231 palavras 5 páginas
Para Marx as sociedades evoluiriam seguindo uma linha. Assim, Marx entende que o homem e a sociedade que analisa são produtos de um homem e de uma sociedade anteriores.
Marx concentra seus esforços na contradição que a realidade apresenta, isto é, ele vê a contradição como um elemento essencial da realidade. Segundo Marx, a contradição, a união de elementos opostos, é a condição para a realidade se concretizar.
Em sua obra, Marx procura fazer uma analise do capitalismo, mas seu objetivo não é apenas proceder com essa analise para saber como funciona; com isso ele quer poder transformar a sociedade, ou seja, produzir uma nova realidade a partir das contradições do capitalismo. Para Marx, toda miséria, as desigualdades e principalmente a pobreza da classe trabalhadora são próprias do capitalismo, ou seja, são elementos estruturais desse sistema.
Marx percebe que as forças produtivas se desenvolviam muito. Com essa evolução, produzia-se cada vez mais e melhor. Por outro lado, as relações de propriedade e de distribuição não se desenvolviam. Os trabalhadores continuavam proprietários apenas da sua força de trabalho para sobreviver. Paralelamente a isso, a riqueza aumentava- reflexo do desenvolvimento das forças produtivas-, mas aumentavam também a pobreza e a miséria- como consequência do não desenvolvimento das relações de propriedade e de distribuição. Assim, seria necessário superar essas duas contradições, quer pelo desenvolvimento natural do capitalismo, quer pela revolução socialista, que aceleraria esse desenvolvimento.
Ao se transformarem, os modos de produzir transformam toda a sociedade. Assim, a história da humanidade é a história dos modos de produção. Segundo Marx, podemos pensar basicamente em três modos de produção vigentes ao longo da história: o modo de produção escravista antigo, o modo de produção feudal e o modo de produção capitalista. É claro que cada um desses modos de produção tem níveis próprios de desenvolvimento das forças produtivas e

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