O Filme

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Coração Eucarístico
Professora: Maria Antonieta – 9º período – Noturno
Aluna: Karine Kenya Gomes Penido Freire
Atividade: Resenha sobre o filme “O Corte”
Um engenheiro bem sucedido, com aparente estabilidade no emprego, pai de família, ou seja, um homem com uma representatividade social bem construída e bem vista perante a sociedade. Esse é o cenário inicial do filme que, mais tarde, irá nos trazer a uma profunda reflexão e analise do que está ao nosso entorno ou até mesmo ainda mais próximo.
Para esse homem, o emprego representava sua identidade, sua moral, sua estabilidade emocional. Para ele o trabalho era o que o estruturava e o que lhe dava condições de ser sujeito da sua própria história. Foi nessas circunstancias que o mal sobreveio de forma trágica sobre sua vida e de sua família através do monstruoso e inesperado desemprego. Junto deste, todas as experiências mais angustiantes e decepcionantes da trajetória de um homem, que em busca de recolocação no mercado de trabalho, apenas encontrou pela frente portas e mais portas fechadas e muita impessoalidade por parte daqueles que se denominam “gestores de pessoas”.
Por dois anos, em sua busca incansável por um emprego e em meio a muito desespero e desesperança, esse homem perde a noção de juízo de valor, ou seja, enlouquece e então, toma uma decisão que a ele parece ser a solução de seus mais terríveis pesadelos e resolução para todos os problemas, então começa a matar todos aqueles que poderiam atravessar seu caminho no sentido de lhe tomar as oportunidades e o impedir de alcançar seu principal objetivo.
O filme “O CORTE” retrata o impacto do desemprego e como esse poderá desestruturar e afetar de maneira drástica a vida do sujeito, causando em alguns casos alterações psíquicas graves, podendo até mesmo leva-lo ao nível da loucura e muitas vezes consequente suicídio.
No filme o desemprego atinge não apenas o padrão de vida financeiro do executivo Bruno Davert,