O filme “o triunfo”
Abordar a questão da avaliação escolar torna-se necessário, uma vez que a realidade educacional precisa de inovações no modelo didático que o professor utiliza. Assim, a avaliação apresenta-se como um desafio que exige, principalmente por parte do docente verificar continuamente, se a sua prática avaliativa oportuniza ao aluno construir realmente um conhecimento significativo. De acordo com Libâneo (1994), a avaliação é uma tarefa didática necessária e permanente do trabalho do professor, devendo acompanhar todo processo de ensino e aprendizagem. É por meio da avaliação, que os resultados que vão sendo obtidos no trabalho conjunto entre professores e alunos são comparados com os objetivos pretendidos, para com isso constatar progressos, dificuldades, e reorientar a prática pedagógica para correções necessárias. No entanto, são poucos professores que praticam uma avaliação que favoreça o progresso do aluno, pois a avaliação concebida e vivenciada na maioria das escolas brasileiras tem se revelado de maneira autoritária, visto que o mais comum é resumi-la somente à realização de provas e atribuição de notas, a fim classificar o educando. Classificar o aluno através de um atributo quantitativo, não permite que ele tome consciência de seus avanços e dificuldades. É preciso mudar a concepção de que a nota é o mais importante no processo de ensino e aprendizagem, pois o que é relevante é se tal processo é verdadeiramente efetivado. Sendo assim, é necessário que o professor supere essa prática autoritária e conservadora e assuma uma postura orientadora para levar o aluno a progredir na construção do seu conhecimento. A avaliação nessa ótica deve manifestar-se como um mecanismo de diagnóstico de questões em que os alunos precisam melhorar. Sendo assim, segundo Libâneo (1994), a avaliação diagnóstica deve ocorrer durante todo o processo de ensino e aprendizagem. Portanto, a mesma não deve acontecer apenas no final deste