O fator reciprocidade aplicado às empresas
Marcel Mauss
Neste mundo de administração em um ambiente global, onde a pirâmide tradicional das estruturas das empresas foi invadida pela tecnologia, pela competição e pela demografia, hoje é também invadida e rachada com as mega-fusões. Tem mais chance no mercado, aquele que reúne maiores condições de experiência, criatividade e visão global do mercado. O capital social das empresas deve ser entendido como um recurso para as pessoas e, dessa forma, produto das mudanças das relações interpessoais facilitadoras de determinadas ações (COLEMAN, 1999).
A forma cognitiva de capital social diz respeito a conceitos mais abstratos e subjetivos, como confiança, fator reciprocidade, solidariedade, atitudes, valores e crenças. Assim, apreender o capital social sob essa ótica é reconhecer a existência e importância das normas sociais que regem a sociedade, ainda que seu foco seja o ambiente no qual tais normas são estimuladas ou suprimidas e as instituições que também contribuem para isso.
Além disso, conforme pontualiza COLEMAN (1999), o capital social, para existir, deve não só depender da ação individual para a produção de um bem coletivo, mas também ser sustentado por dois pilares: a confiança e a reciprocidade.
O Fator Reciprocidade, já aplicado em muitas empresas de primeiro mundo, procura através de técnicas avançadas, ensinar como a reciprocidade aliada à empatia, resulta numa forma moderna de relacionamento. Haja vista que, atualmente, os negócios realizados em parceria, são os que têm demonstrado maior sucesso no mundo todo. Entretanto, para que essa sinergia aconteça, entende-se ser de fundamental importância, a tríade: comunicação – expectativa - motivação. No momento em que essa relação de equilíbrio entre as partes estiver em escala de igualdade, sejam elas, gerente/subordinado, empresa/fornecedor ou parceiro, empresa/funcionário, haverá o equilíbrio e fortalecimento