O fantasma da revoluçao brasileira
No primeiro capítulo, A Constelação da Esquerda Brasileira nos anos 1960 e 1970, a ênfase encontra-se nos vários grupos, armados ou não, dos movimentos sociais de esquerda. O autor enfatiza o PCB, que embora ilegal no início da década de 1960 estava em seu apogeu e era líder do movimento das esquerdas; nele existia a ideia do setor burguês-latifundiário no comando da sociedade partindo-se da ideia dos resquícios de um feudalismo que entravavam o país e que deveria ser superado. Mas o autor aponta alguns problemas, como a via pacífica ao socialismo do PCB (p. 46) e seu caráter burocratizante (p. 41). Nessa conjuntura o partidão sofreu muitas sangrias; como o ALN fundado por Carlos Marighella, um dos mais conhecidos membros do PCB e outros grupos que se formaram.[2] O PC do B que fez a única investida no campo, a Guerrilha do Araguaia[3] e o MR8 que foi um grupo criado por dissidências estudantis (p. 30) frente à divergência de vários outros grupos (p. 37). Questões como a relação entre a burguesia brasileira, forças armadas,