CRIME E CASTIGO IDEOL GICOS
Na 8ª temporada, Episódio 2 - ‘The Pact’ (O Pacto), do seriado “Mentes Criminosas”, registrou-se: “O mal é causador de uma constante miséria devido à incansável necessidade do ser humano de vingar-se, como forma de soltar o ódio” (Ralph Steadman).
O impactante episódio serial tem fortes pontos de intercessões com “palavras proferidas” e “ações praticadas” pelos nossos agentes políticos. A cada notícia vinda a público uma variedade de golpes que envolvem os mais diversos nomes e setores sócio-econômico. A cada avanço no campo das investigações mais revelações de como agem as mentes criminosas que nos governam e representam no parlamento, de tal modo que normas, regulamentos, leis, Constituição tenham status de quimera, inclusive, com a chancela do Supremo Tribunal Federal (STF), que, por artificiosas construções jurídicas “teratológicas” (deformadas), impede que os mais inimagináveis crimes praticados pelos achegados do poder sejam considerados de relevância para cerceá-los, e assim todos se comprazem no viver sem o “freio do arbítrio”, forjando suas consciências amoldadas ao Episódio 11 da mesma série - ‘Perennials’ (Perenes), segundo o qual “Nunca ouvi falar de um assassino que tenha medo de um fantasma” (John Philpot).
Lamentavelmente, a impunidade segue florescendo e a corrupção, como que um anátema, permeando todos os escalões da vida pública brasileira de modo que a esperança, honradez, honestidade e justiça não passem de um simples “gasparzinho” (uma espécie de fantasma camarada que não assusta os humanos). O desassombro, a certeza da impunidade, a insanidade e o escárnio são de tamanha monta que um dos nossos “deuses”, arauto da criminalidade, suspeito de ter cometido tráfico de influência internacional para beneficiar empreiteira nacional amiga (noticia veiculada pela Revista Época do dia 30.Abr.2015), em fala aos trabalhadores, no dia 1º.Mai.2015, fez duras críticas à insinuações de parte da imprensa para com o seu nome: