O falcificacionismo de Karl Popper

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Para o falcificacionismo de Karl Popper, a teoria precede a observação e “uma vez propostas, as teorias devem ser rigorosa e inexoravelmente testadas por observação e experimento”. Max Weber descreve fenômenos sociais através de “tipos ideais“ mas isso apenas em plano abstrato, pois apesar de observar aspectos da realidade, não se propõe a trazer sua ideia para o plano real, citando exemplos reais e testando se isso se aplicava a realidade. Há de se concluir que Weber tem uma teoria apesar de não afirmá-la, porém essa teoria não atende aos critérios propostos por Popper, para que possa ser considerada “falsificável” ou não. Com base nessas informações, podemos concluir que a teoria de Weber, para Karl Popper, não pode ser considerada uma teoria científica. Porém, o falcificacionismo de Popper era aplicável nas Ciências Naturais e não nas Ciências Sociais. Isso se dá porque objeto de estudo das Ciências Sociais é diferenciado do das Ciências Naturais, pois leva em consideração tanto o campo da Visão de Mundo quanto o da Visão de Si, ou seja, não é uma ciência exata, que se baseia só na lógica e na exatidão, ela abre a possibilidade de uma visão mais ampla, que não descarta a lógica e a exatidão, mas que também insere outros critérios como questões de valor e de ética, diferente das Ciências Naturais que só leva em consideração o campo da Visão de Mundo. Com isso podemos dizer que a teoria de Weber, no âmbito das Ciências Sociais, pode sim ser considerada científica, porque podemos usá-la como base para analisar alguns fatos sociais, como por exemplo as organizações burocráticas.

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