Indutivismo, Falcificacionismo

INDUTIVISMO

O método Experimental trouxe para a ciência não só uma fonte de investigação segura, mas também um programa filosófico de fundo. Quando analisamos a ciência sob o ponto de vista filosófico, nosso interesse está centrado no pano de fundo que cada mudança científica ou transformação na concepção da ciência traz consigo. O indutivismo é um método científico que predominou na ciência durante muitos anos e que ainda predomina. Entretanto, o pano de fundo filosófico do Indutivismo quando analisado chama atenção pela grande quantidade de argumentos filosóficos que devem ser assumidos, mas que não são revelados. O papel fundamental da Filosofia da Ciência é compreender estes argumentos e, por assim dizer, quebrá-los por dentro para analisar sua consistência. Quando analisamos a consistência do Indutivismo percebemos que as principais teses do Indutivismo baseiam-se numa filosofia de orientação Empirista. O Empirismo do Indutivismo se mostra, num primeiro momento, nos passos iniciais que devem ser aceitos para que o método tenha sucesso: deve produzir explicação e previsão. O que esperamos da ciência é que ela nos permita explicar os eventos e objetos do mundo e, a partir disto, explicar a realidade ou o mundo. Ora, o primeiro passo do indutivismo é aceitar como certo que o Empirismo é uma doutrina filosófica que não aceita questionamentos devido aos seus resultados. Entretanto não é bem assim!
Os argumentos empiristas podem ser resumidos no seguinte:
1. Apenas a experiência é uma forma de conhecimento;
2. A experiência é obtida através da observação;
3. Observar um objeto é catalogar todas as suas características fundamentais;
4. Devido à tese 3, o Empirismo apenas aceitará como objeto de experiência todo aquele tipo de objeto que for observável;
5. Considerando a tese 1 e a tese 2 a influência empirista sobre o indutivismo é inegável. O Indutivista apenas aceita como “objeto científico” aquele objeto observável;
Toda tese retirada através de um