O estudo da eletricidade é repleto de conceitos abstratos e de difícil compreensão, tais como: campo elétrico, diferença de potencial, corrente elétrica, entre outros. Um longo caminho é trilhado até que os estudantes tenham conhecimento suficiente para entender o funcionamento dos circuitos elétricos bá- sicos, compostos de resistores associados em série, paralelo ou em associação mista. O conteúdo é extenso e seu estudo é árduo, provocando desinteresse de muitos alunos. Esse quadro pode ser, em parte, revertido com atividades experimentais lúdicas e desafiadoras para os alunos. Essas atividades consistem em o professor propor aos alunos preverem quais lâmpadas acenderão numa determinada ligação elétrica e com que intensidade luminosa.1 Funciona como um jogo onde ganha quem acertar a previsão. A prática cotidiana estabelece que uma lâmpada acende quando o interruptor é ligado. É também amplamente sabido que uma lâmpada incandescente de 100 W ilumina mais um ambiente que uma lâmpada de 40 W, ou seja, lâmpadas de maior potência nominal2 emitem maior intensidade de luz. Essa lógica, bem conhecida, está em perfeito acordo com o estudo da eletricidade, em particular, dos circuitos elétricos. Entretanto, cabe ao professor destacar, e aos alunos compreender, que esse comportamento das lâmpadas é consequência do tipo de ligação a que estão sujeitas nas residências, escolas, e demais estabelecimentos. Mudando a ligação entre as lâmpadas, altera-se seu funcionamento. Desta forma, pode-se afirmar que o comportamento das lâmpadas nas instalações domésticas e comerciais é apenas um caso particular dos tipos de ligações elétricas possíveis que são estudadas em eletricidade. Lâmpadas incandescentes comportam-se como os resistores elétricos estudados na teoria dos circuitos. Nas atividades experimentais que serão propostas, as lâmpadas incandescentes farão o papel dos resistores, e a intensidade de luz emitida dará a percepção visual da potência dissipada em cada lâmpada. Com